Shell Talks 2023: Impacto e oportunidades da inteligência artificial são discutidos no segundo painel do evento

 Especialistas discutem Inteligência Artificial no segundo painel do Shell Talks 2023Andre Luiz Mello

Shell Talks 2023: Impacto e oportunidades da inteligência artificial são discutidos no segundo painel do evento

Ética, transparência, benefícios para sociedade são pontos chave para a nova fronteira criada pela inteligência artificial

RIO DE JANEIRO, 31 de agosto de 2023 – O segundo painel da sexta edição do Shell Talks trouxe para mesa um dos assuntos mais pesquisados e discutidos nos últimos meses: inteligência artificial. No debate, se reuniram Mohamed Sidahmed, Gerente do Hub de Tecnologia Digital/P&D da Shell Brasil, Mohammad Zia, gerente de Tecnologias Emergentes e Políticas Públicas da Meta, Alexandre Viana de Miranda, líder de Operações de Contas para Dados e IA da Microsoft e Paulo Ivson, professor do Departamento de Informática da PUC-Rio, com a moderação de Ronaldo Lemos, advogado especialista em tecnologia.

Com o objetivo de aproveitar de forma positiva a inteligência artificial para desenvolvimento de conhecimento e inovação, Mohamed Sidahmed, da Shell, comentou sobre as oportunidades criadas pela IA. “Estamos vivendo uma das maiores revoluções por conta da inteligência artificial. E a Shell por ser uma empresa inovadora colocou a IA como um pilar estratégico para transformar não somente a operação existente, mas também pensar novos modelos de negócio para o futuro, como por exemplo reduzir custo, tempo e pegada de carbono na produção de energia”, explica Sidahmed. “Com a tecnologia, podemos avançar em nossa meta de emissões zero e calcular com precisão a pegada de carbono”, completa.

A redução de tempo na realização de tarefas é um ponto chave para os especialistas que veem a IA como uma forma de otimizar funções repetitivas ou ainda acelerar soluções em diferentes setores. “A utilização e impacto de IA é diferente dependendo de onde ela é implementada. Um arquiteto, por exemplo, pode usar a ferramenta para buscar inspiração e um esquema de cores, já um escritor, pesquisa e revisão. Mas na medicina o IA pode ajudar a detectar precocemente doenças, possibilitando o médico já iniciar um tratamento acelerando o processo de cura. Advogados também podem usar IA para análise de documentos e identificação de problemas”, comenta Mohammad Zia, da Meta.

Os benefícios da inteligência artificial são conceitos de fácil entendimento, no entanto a ética da IA é o que mantem especialistas e sociedade atentos para que ela seja realmente uma ferramenta para ajudar a evolução da humanidade. Para Microsoft, essa é a prioridade da empresa “A ética da IA é nossa prioridade número 1. É o que orienta a nossa capacidade de fazer negócios. Temos conselhos internos voltados apenas para o tema e sempre estamos nos perguntando que tipo de dados está sendo expostos, se estamos seguindo os processos corretos e ainda mais, como nossos clientes estão usando a ferramenta. Esse é um ponto crucial para gente, quando falamos sobre IA precisamos ter a conversa sobre ética e sobre todos os vieses possíveis”, explica Alexandre Viana de Miranda.

O professor da PUC-Rio, Paulo Ivson, reforçou a necessidade de transparência. “O mais importante é olhar para os processos e criar um ambiente aberto, para que seja criada uma supervisão transparente. Assim, conseguimos avaliar se os resultados estão dentro de um parâmetro e se estão sendo guiados de acordo com a ética”, comenta.

O futuro da IA ainda é um ambiente de dúvida, mas os especialistas são otimistas quanto a capacidade de que a IA se torne mais que uma ferramenta tecnológica. “Acredito que o futuro nos traga uma relação mais colaborativa com a AI e que ela se torne um assistente realmente útil para nos ajudar a resolver grandes questões”, comenta Mohamed da Meta.

“O que eu gostaria de ver é uma maior sinergia entre máquinas e humanos para nos ajudar nas soluções de problemas que hoje são um desafio como mudança climática, desigualdade social, novos medicamentos para novas doenças. Essas são as novas fronteiras que a IA pode nos ajudar a ultrapassar e encontrar respostas,” complementa o professor Paulo Ivson.

O Shell Talks segue até o dia 1/09 com mais dois painéis. As transmissões ao vivo serão realizadas pelo site da Shell Brasil.

 

Imagens: Divulgação 

Dia 01/09:

Painel 3 - 9h30 às 11h
DIVERSIDADE, EQUIDADE E INCLUSÃO: UMA VISÃO COMPARTILHADA

Painelistas:
Mauricio Santos - gerente de Relações com Empregados e com a Indústria da Shell Brasil
Wilson Marcondes - diretor de Tecnologia e Cloud / Sponsor do Color Brave, pilar de raça do programa de DE&I da Accenture do Brasil
Regina Silvestre - gerente sênior de Cultura e D&I da Vivo
Moderadora: Ana Lucia Melo (diretora-adjunta do Instituto Ethos)

 

Painel 4 - 14h às 15h30
A ENERGIA DA CULTURA IMPULSIONANDO O DESENVOLVIMENTO

Painelistas:
Jader Rosa – superintendente Itaú Cultural
Isabel de Paula – coordenadora de Cultura da UNESCO no Brasil
Andrea Santos Guimarães - diretora de Desenvolvimento Econômico do Ministério da Cultura
Vilma Lustosa - diretora de Comunicação, Marketing e Institucional do Festival do Rio
Moderadora: Leila Sterenberg (jornalista)


Sobre a Shell Brasil

Há 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia. 

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